Assim, no decorrer da História, a " Revolução Industrial " acelerou a exploração dos recursos da Natureza, consentindo com mais um erro. Em qualquer dicionário simples, o adjetivo "exploração", corresponde a "abuso de confiança, ganância, etc..., obtenção" Assim, numa justificativa irracional ou numa injustificada racionalidade, - com a organização e prática da ideologia de produção de bens econômicos da filosofia do lucro de capital – ( a qualquer preço! ), gerou-se outro perigoso erro motor da Sociedade. Tudo é movido a dinheiro! Os homens trocaram a " razão de ser ", pela estúpida " razão de ter. "
Assim, arrazoando este erro idealizado como líquido e certo,, acontece a exploração de tudo. A exploração do homem pelo homem, a exploração dos animais, a exploração das reservas minerais, a exploração das reservas energética. EM SUMA: escravidão, genocídios, poluição e degradação são conseqüências da destruição sistemática dos "...valores da Natureza." Parece, que o mais importante, são os resultados da "...natureza dos valores!" econômicos imediatos !
Assim, encontramos parte das raízes dos desequilíbrios sociológicos, antropológicos e ecológicos planetários.
E a sociedade global, - de forma comum – precisa reciclar posicionamentos, onde as ciências avancem através de novas idéias, novas práticas, à luz das Ciência das Luzes. Até as tradições esotéricas da literatura alquímica, - mas de acordo com os segredos da vida – revelam que a transformação dos Corpos em Luz e da Luz em Corpos está totalmente de acordo com as Leis da Natureza, pois a Natureza parece encantar-nos com todas suas "transmutações". São sementes, árvores, cascas, folhas, flores, frutos! E tudo tem a freqüência de uma energia propícia à Saúde Humana? Procriação, ninho, ovo, gestação, filhotes. Venenos, peçonhas! E mais antídotos e soros são transmutados em remédios para males específicos? Ecossistemas, vida!
Então, por que vivemos numa filosofia econômica destrutiva? Porque exterminar o que nnão catalogamos, nem sequer temos DOMINIO de conhecimento? Porque não conceder à Floresta Amazônica o direito de permanecer floresta, com sua vocação natural também produtiva? E por que as ciências modernas – erroneamente – rejeitam e ignoram os valores e importância das Ciências Ocultas? Os "espíritos da floresta", - como os índios se referem em seus rituais ( Xamãs ) - não contribuem com uma energia positiva – de equilíbrio - para a "floresta de espíritos" doentes em nossas cidades? A biodiversidade da Amazônia, não nos dá chás, ervas, peçonhas, remédios?
Apenas para promover o divórcio da fé das tradições herméticas, da filosofia mecânica, puramente material? Quando a ciência acaba, não começa a Fé? Ou há uma descrença global até para a salvação do Planeta?
A humanidade precisa re-discutir todos os modelos econômicos e não reprisar todos os erros ecológicos... eternamente!
A trágica mania de grandeza do Homem contemporâneo, começa a ser julgada pelo "Tribunal da Natureza." A sociedade industrial está ameaçada de retornar ao estágio de sociedade tribal: guerra nuclear, efeito estufa, desglaciações polares, superpopulação, falta d’ água, miséria e fome são alguns exemplos.
Se o Planeta Terra é uma criação sagrada, não estão devastando os reinos e DOMÍNIOS Divinos? As profecias índias não estão se cumprindo? As visões ecológicas, - enunciadas no projeto "Peoples’ Universities Center" ( Centro das Universidades dos Povos ), não são de amplas repercussões holísticas? "Crescei e multiplicaí-vos"... e DOMINAI a Terra, exterminando as florestas?
AFINAL: é o "Homo sapiens" um animal bastante humano?... Ou, definitivamente, um humano bastante animal? De que lados nos classificam?
( Diário da Manhã, Pelotas, RS – 7 / Fevereiro / 1991 / Gazeta da Liberdade, Salvador, Bahia)
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