Estou perplexo pelo nocivo efeito cumulativo e ação dos poluentes nas águas. São tantas as interações bioquímicas anti-natureza que o resultado – coquetel mortal – exterminará toda uma cadeia de ecossistemas e espécies do Planeta.
Há procissões de "leis" ou decretos, estabelecendo penalidades, regulamentando Convenções, dispondo sobre normas e padrões ou garantindo a proteção dos cursos d’ água, sob a forma da Lei. Tudo muito bonito no papel, mas na prática inexistem fiscais, - gente, instrumental, nem poder - para aplicação da Lei e/ou garantia da preservação ambiental. Os discursos sempre são bonitos; mas o curso apocalíptico da degradação – por descasos e descanso, sem falar ignorância – será uma tragédia ambiental global.
Sob o enfoque da "Diplomacia Internacional", disputas fronteiriças por mananciais d’água são imprevisíveis. Às vezes, 2 países inimigos, - em conflito - acabam amigos e repartem deveres e obrigações de forma amistosa. Têm projetos comuns: represas. Convivem equilibradamente!
Outras vezes, 2 países amigos, - sem conflitos aparentes - ficam inimigos e entram em guerra, ameaçando ecossistemas e pessoas, de forma perigosa e trágica.
O fator que defendo são projetos que, de forma equilibrada, pode ser implantados de forma tão simples... que metem medo.
As fronteiras nunca dividiram nada, à não ser pessoas! E a antevisão do global fusiona-se a visão local; e ao contrário.
As fronteiras nunca esconderam ou impediram os gênios, cientistas, inventores, artistas, escritores, audaciosos e conquistadores. A Ciência também é assim. A Ciência é sem fronteiras! Se a arte de pensar e agir de um cientista, é necessidade para outro povo, - outro país – este deve ser contratado, valorizado – na Bolsa de Mercadorias Futuras - à peso de água.
Ensinar aprendendo. Aprender ensinando. Realizações!
E isso sem falar na produtividade do "agrobusiness". Ou, da piscicultura.
As estatísticas, números e as quantidades podem enganar. Não significam certezas. Mas crises, colapsos e problemas de abastecimento de água são provas concretas de que – em regiões densamente povoadas – não só está chovendo menos, como os lençóis freáticos somem. Mistérios, causas, pesquisas, ciência.
O "coco" nosso de cada dia, jogado "in natura" nos cursos d’água, constitui dois (2) grandes crimes, sendo praticado – ironicamente - até nos países desenvolvidos. Assim, deixarmos nossas crianças em praias suspeitas, de balneabilidade duvidosas, constitui um terceiro crime. Ficam brincando deitadas na praia, fazendo castelos na areia, contraindo doenças dermatológicas, doenças gastro-intestinais ou hepatites.
E o pior dos crimes: os responsáveis eleitos não desconhecem os problemas. Mas não falam neles, nem nada fazem por sua solução. E os "aqüíferos salinizados" não são esta dádiva que se esperava! E eu aqui fazendo castelos tecnológicos. Para quem? Os que lêem já sabem. Os que não sabem... nem lêem!
Realmente, surpresas de "verão"! E todos verão ...surpresas desagradáveis.
Dr. Gilnei Fróes (Escritor técnico-científico, Ecólogo, Médico-veterinário, projetista ambiental) Em 1990 – Premio de Jornalismo da Brigada Militar do Estado do RGS (com artigo: "TAIM: paralelo 33° ...ameaçado" (Diário da Manhã – Pelotas / RS); Indicação ao "The Rolex Awards 1990 (Genebra); e ao "The Global 500 Awards" (ONU / Kenya) Autor do livro "Dossiê da Amazônia". Em 2004, - 1° Premio do "I Latino Ambiental Awards". Presidente do "Instituto Bering Fróes Eco Global". Autor de projetos ambientais internacionais.
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Cascavel | São Cristóvão
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