Em 1990, o governo africano – prevendo mais secas - planejou a construção de
Em 1992, diante da recusa, o governo cancelou o projeto de irrigação da região.
Em 1996, na falta de chuvas, a região entrou em colapso total. Sem turismo, sem pesca, sem água, sem raízes de junco (nenúfares) para cobertura dos telhados das choupanas. E os poços secaram. Milhares de pessoas morreram.
Em 1997, relatórios oficiais provaram que 7 das 22 adutoras estavam contaminadas por coliformes (fezes humanas e de animais).
Assim, em desespero por água, o Governo de Botsuana queria comprar armamentos para atacar a Namíbia. O Deserto da Namíbia explica tudo. Há valiosos diamantes espalhados pelo chão, a céu aberto, protegidos pela Marinha e Exército. Mas, não há córregos d’água. Que ironia!
Um engenheiro hidráulico da Namíbia – Piet Heyns – indagado sob alternativas da obra do mega duto, declarou: "Se não construirmos o aqueduto e as chuvas não caírem de novo... estaremos na merda", mostrando à imprensa internacional a foto de 60 mil cadáveres bovinos, mortos pela sede e contaminando o ar.
Assim, de forma inteligente, um duto de
Muitas perguntas, ainda estão sem respostas: É lícito, um país se apossar da água de um delta de outro país? E como a vida selvagem sobreviveria? Na guerra de interesses destes países, teremos uma guerra real no futuro? Que instituição global fará o arbitramento ou administração dos recursos naturais planetários? Será ironia
ou ignorância? A humanidade voltar à Era das cavernas por destruir – (mananciais d’água, biodiversidade, santuários florestais, ecossistemas) - as maiores riquezas do Planeta Terra?
Quantos litros d’água pura perdemos – desperdiçamos – lavando calçadas, veículos, escovando dentes, louças na cozinha, ou descarga nos sanitários, etc..., de forma irracional, todos os dias? Em todas cidades? Em todo país?
Será que podemos começar – agora - com ciência & tecnologia, um novo amanhã? A mudança de consciência ambiental, - com educação - pode instrumentar em todos povos, um novo fim menos trágico para a humanidade?
Dr. Gilnei Fróes (Escritor técnico-científico, Ecólogo, Médico-veterinário, projetista ambiental ) Em 1990 – Premio de Jornalismo da Brigada Militar do Estado do RGS (com artigo: "TAIM: paralelo 33° ...ameaçado" (Diário da Manhã – Pelotas / RS). Indicação ao "The Rolex Awards 1990 (Genebra); e ao "The Global 500 Awards" (ONU / Kenya) Autor do livro "Dossiê da Amazônia". Em 2004 , 1° Premio do "I Latino Ambiental Awards". Presidente do "Instituto Bering Fróes Eco Global" . Autor de projetos ambientais internacionais.
Informe a senha para acesso
R.Amazonas, 477 A
Cascavel | São Cristóvão
gilnei@ibfecoglobal.org