Vivemos num ambiente de paradigmas de informação e comunicação, mas a Economia e todas inter-relações sociais, com todos poderes da lógica, precisa transmutar tudo
Se criados sem uma "meta", ao longo do tempo, - ao menos - serão promotores e descobridores de novas vocações industriais e geração de novas empresas. Mas se bem direcionados para vocações específicas, geram novos empregos, novos produtos e novos serviços, gerando uma qualificação de C&T ao município sede e região.
Nas próximas 2 décadas teremos um acréscimo de mais de 600 milhões de idosos na população planetária. Como será o tratamento do "chorume" dos cemitérios? E os lixos?
( Parte I - Jornal HOJE – Cascavel, PR , de novembro de 2004)
2° Parte
Já constrói-se ponte (Estreito de Bering) entre continentes. Porém, é difícil dar-se as mãos nas questões de evolução do conhecimento, para ajustar o necessário progresso do conhecimento científico e tecnológico em prol da sociedade. A pequenez humana tem se mostrado infinitamente imensurável. E a grandiosidade do Planeta ...cada vez mais saqueada, limitada e finita.
Com a mesma água desde a Gênese (4,5 bilhões de anos), - com rios, lagoas e oceanos – suportando mais lixos, resíduos químicos industriais, detritos & poluentes tóxicos cancerígenos, radiações, aquecimento global e guerras... e coliformes fecais, a Terra segue sua órbita. E o pior: o pensamento humano do Poder, não tem planejamento qüinqüenal, nem tampouco para 4 anos de gestões políticas passageiras. Assumem-se cargos políticos, mas não realizações tecnológicas!
A catedral planetária não tem portas nem pastores. Quem nela vive, deve saber que qualquer ensaio de futurologia – em relação ao nosso futuro comum ameaçado – é mera piada!
E quem sabe, cala! Pois, se falar um pouco mais... é rotulado de "idiota & sonhador!"
Por ter qualificação para velejar, sei! Se não dominar minha "carta náutica", todos morrerão por minha ignorância. Não é assim? Até quando entregaremos instituições, governos, (... ou um barco planetário!) a qualquer um, por esse ou por aquele interesse? Competência não conta? Porque alguém pode ser contra transgênicos – por exemplo – sem ser cientista? Será que cultivos artesanais – familiares – poderão alimentar o mundo? Como eliminar pragas & doenças?
Se toda evolução ocorre pela correção dos erros passados, que "interesses difusos" existem que não permite a evolução destas "pesquisas e experimentação" até plena segurança? Será que a fome das populações será banida por projetos rasos ou decretos e leis improvisadas?
As gerações futuras julgarão com bastante severidade os políticos de hoje, por sua falta de amplitude mental e visão de amanhã e total falta de base científica. Com toda justiça, perguntarão aos praticantes das "Ciências Ambientais e Sociais": para que estudaram isso, se nada resolveram? Porque foram tão cegos, sem imaginação, omissos e tão irresponsáveis à respeito da civilização humana no Planeta? Para que tantas teses fúteis e inúteis, (...produzidas como pragas! ) que se transformam uma vaidade de um diploma, que não serve nem... , ou só para dependurar na parede?!
Era uma vez uma sala de aula...
Por que tantas lições do passado, se não são úteis no presente?
Por que não alertar mais as crianças sobre nossa interdependência global? Que amanhã, - por falta de projetos & criatividade da sociedade – terão mais problemas de paz social, (in)segurança, (falta de) qualidade de vida, problemas de falta d’ água e alimentos ou desempregos - para enfrentar?
Você depende de mim? Ou eu dependo de você? Ou somos interdependentes?
Onde foi parar a criatividade? Desde quando, - agro-business, ecologia e ciência & tecnologia, "science parks" - não dão votos? Tem pouca importância? ...ou tiram votos?
Será que a falta de criatividade impede o desenvolvimento? Nossos "agropolos" – base de desenvolvimento regional - terão irrestrito apoio dos governos?
( II Parte - Jornal "HOJE", Cascavel, PR , 23 de Novembro 2004 )
Dr. Gilnei Fróes – Gestão Ambiental, Médico-veterinário, ecólogo, amazonólogo, coordenador do Programa "SOS" Planeta Terra. Em 1990, indicado ao "The Rolex Awards" (Suíça) e ao "The Global Awards
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