Assim, as crises das dúvidas gerarão "crises ecológicas" globais que aumentarão que aumentarão as crises biossociais. Com o aumento das exportações de alimentos ( grãos ), para aumentar o "PNB ( Produto Nacional Bruto ) poderão se esgotar os recursos do Mercado Interno, determinando uma excassez sem precedentes.
Hoje, observamos que para se plantar e produzir, - com os desmatamentos e poluição, e a poluição indiscriminada do ar, águas e solos – muitas mudanças climáticas ambientais começam a se pronunciar. Exemplos clássicos: com as queimadas, e queima de "combustíveis fósseis" ( que espalha e concentra "Dióxido de Carbono" na atmosfera ), determina-se um aquecimento progressivo da temperatura do Planeta Terra, ocasionando o chamado "Efeito Estufa".
Assim, contribuir-se-á para que aconteça o "degelo das calotas polares" e os oceanos subirão seus níveis, invadindo e inundando as cidades litorâneas. Eis o pronunciamento dos desequilíbrios ecológicos, que ocasionarão perdas econômicas também.
Os governantes precisam se dar conta de que, é da correta administração dos recursos do meio ambiente que haverá progresso técnico, condicionando a sobrevivência da humanidade.
Dados científicos recentes afirmam que, a cada ano, seis (6) milhões de hectares de solos agricultáveis, transformam-se em "desertos" estéreis. Ora, se projetarmos este descaso por trinta (30) anos, teremos uma área equivalente à " Arábia Saudita "
Também, para suprir nosso modelo existencial e econômico, anualmente são destruídos onze (11) milhões de hectares de "florestas". No mesmo prazo, teremos uma área proporcional à " Índia ", totalmente devastada.
Eis algumas conseqüências de nosso modernismo sem planejamento... que não pode esperar trinta (30) anos por decisões... que precisariam ser agilizadas e tomadas ontem ! É preciso ficar bem claro que, com a degradação dos rios, lagoas e oceanos; da atmosfera; extermínio das florestas; comprometimento dos solos, com seus recursos renováveis ( ...e não renováveis ), significa a própria degradação da espécie Humana.
È preciso que seja entendido que há uma grande e perfeita interrelação entre as forças da Natureza. A presente geração ( artigo escrito em 1989 ) têm que dar um passo decisivo, forçando os Governos a entender e se conscientizar de que " Ecologia" e Economia " se interrelacionam profundamente. A vida da espécie humana está em jogo, porque os efeitos danosos da poluição não estão confinados à Continentes ou Nações.
Indagamos: A energia nuclear precisa de passaporte ou autorização da alfândega para passar fronteiras? ...Ou não precisa?
(Jornal da Manhã, Criciúma, SC 25e26/ 02/ 1989 / Diário da Manhã - Pelotas / Gazeta da Liberdade, Salvador, BA) Dr. Gilnei Fróes - (Escritor técnico-científico, Ecólogo, Médico-veterinário) Em 1990 – Premio de Jornalismo da Brigada Militar do Estado do RGS (com artigo: "TAIM: paralelo 33° ...ameaçado" (Diário da Manhã – Pelotas / RS); Indicação ao "The Rolex Awards 1990 (Genebra); e ao "The Global 500 Awards" (ONU / Kenya) Autor de livros: como "Dossiê da Amazônia". 1° Premio do "I Latino Ambiental Awards". Presidente do "Instituto Bering Fróes Eco Global" . Autor de projetos ambientais internacionais.