Uma radiografia, uma tomografia, ressonância magnética ou uma foto de satélite, são fontes científicas de conhecimento e identificação da evolução humana. Os medicamentos, idem! Há evolução de mil instrumentos e aparelhos! Temos como antever desgraças meio ambientais!
Da era das cavernas às megalópoles, nossa evolução segue a dualidade da cortante faca da eco apocalipse. De um lado, o conhecimento. De outro, ignorância absoluta. Temos a força do poder político (sempre despreparado) versus a política do poder científico, (sempre esmagado) pela filosofia do ?pannis et circus?.
Assim, sem conhecer o passado, nem estudar o presente é impossível se prevenir o futuro.
Nenhuma bola de cristal, cartas do Tarot, oráculos do milenar "I Ching", jogo de búzios, kê-pú ou sofisticados instrumentos georrreferenciais nos dão a hora certa do terremoto, tsunami, tufão, enchente, desabamentos, granizo, neve ou calor escaldante, fruto do aquecimento global, igualmente oposto frio extremo, que extermina e mata populações. Sejam pessoas ou manadas!
De qualquer forma, estou em paz com minha consciência, de que sempre vendi a ?ilusão? preventiva de um ?Centro de Alerta Ambiental?, que ficou mais no campo eco filosófico do que prático, mas que pela gnose funciona tão bem quanto o primeiro. E, cada vez que as notícias funestas acontecem, nos dão certeza de nosso pioneirismo. A necessidade do conhecimento é uma arte para se prevenir. E a dúvida gera precaução!
A mente tem poderes... que o poder desconhece! E isso vale para cidades & países. Para rios & florestas. Animais e flora. Humanos de qualquer raça. Mas, atrofiando seu uso, vive-se o êxtase do jogos, blogs, twitter, facebook, e-mails e todas as aparências congêneres.
A lei cósmica global aplica-se à todos os seres e entes planetários. E ninguém escapa às Leis. Seja gravitacional ou existencial! Pobres, ricos serão suas vítimas! E o Planeta Terra poderá seguir vazio como Marte! Só a consciência ecológica - pelos sujeitos que intervêm no meio ambiente - pode gerar compreensão da necessidade de evitar a causa de danos.
No Planeta Terra, a evolução de biodiversidade se entrecruza com a involução da geo diversidade ( mineração irresponsável; derrubada de florestas; contaminação de rios; estradas e mananciais sem proteção; lixos contaminantes;) promovida pela nefasta ação da mão humana. Bem! As coisas boas são naturais e bem vindas
É fácil perceber! Faltam políticas públicas avançadas e futuristas; falta educação de padrão; inexiste apoio à pesquisadores e cientistas e ONGs de padrão universitário; inexistem obras de engenharia preventiva; os gestores ambientais estão abandonados à própria sorte, após investirem anos em estudos, pesquisas, teses, projetos que vão por estradas do nada à coisa alguma; e tantas coisas que sabemos são uma lista de monumento ao absurdo. Falta competência e excelência!
Por isso, acidentes ? de fácil prevenção ? acontecem na cara de todos! Assim, que remédios poderão se aplicar, se não há doutores especialistas ( críticos ) para se evitar desastres ambientais, desastres ecológicos, desastres... que são prova ? incontestável ? da falta do principio da precaução, falta de gerenciamento dos riscos.
Um desastre, igual a uma tragédia! Vários desastres, é igual a ciência estatística.
Desastrosos desastres... no plural da palavra! Assim, quem não governa para servir, (sem a antevisão!) não serve para governar! E mesmo no singular-ocasional desastres são tragédias que exigem conhecer o passado (da vocação regional: morros, etc., rios) estudar o presente ( por necessidade), para prevenir o futuro da população que deixa e tem seu destino nas mãos do acaso.
Creio que a "governança ambiental" envolve todos os seres, em todos os recantos e povos do Planeta Terra. Em todas as decisões sobre o meio ambiente se exige por meio de ONGs organizações civis e governamentais, que devemos obter ampla e irrestrita adesão aos projetos de defesa, melhoramento e preservação da integridade planetária.
Teses, pensamentos, ações, leis, ensaios ecológicos, projetos, estratégias devem abordar as questões essenciais e promover a sugestão de novos caminhos viáveis para uma participação ativa integrada e efetiva de governos, ONGs, empresas e indivíduos na sociedade.
Os sábios aprendem com os erros alheios! Os tolos com os próprios erros! Os idiotas errarão por todos! ... pois não ousam aprender nunca!
Dr. Gilnei Fróes - (Escritor técnico-científico, Ecólogo, Médico-veterinário, Gestor Ambiental) Em 1990 ? Prêmio de Jornalismo da Brigada Militar do Estado do RGS (com artigo: "TAIM: paralelo 33° ...ameaçado" (Diário da Manhã ? Pelotas / RS); Indicação
ao "The Rolex Awards 1990 (Genebra); e ao "The Global 500 Awards" (ONU /
Kenya) Autor de livros: como "Dossiê da Amazônia". 1° Premio do "I Latino Ambiental Awards". Presidente do "Instituto Bering Fróes Eco Global" . Autor de projetos ambientais internacionais.